Banda apresentava seu novo vocalista em um denso ambient sci-fi
Por Luiz Athayde
O power metal seguia mais forte do que nunca na classe de 2000, mas os temas medievais começavam a dar espaço para outros conteúdos. No caso do Nocturnal Rites, era ficção científica.
Neste exato dia, naquele ano, a banda sueca lançava Afterlife, seu quarto álbum de estúdio. E de novo, não era apenas o tema. O line-up havia mudado de forma drástica, tendo em vista que se tratava de um novo vocalista: sai Anders Zackrisson, entra Jonny Lindqvist. Além do então recente baterista Owe Lingvall, e o tecladista Mattias Bernhardsson; ambos estreando no disco The Sacred Talisman em 1999.
Isso obviamente se refletiu na sonoridade, mais densa, pesada; uma espécie de ecos indecifráveis de Black Sabbath dos anos 80, Helloween e Yngwie Malmsteen, apenas para citar algumas boas referências. Sem mencionar a master “colada”; cortesia do trabalho de produção e mixagem, assinado por Eskil Lövström e Pelle Henricsson no estúdio Tonteknik Recording, Suécia.
Para casar com as composições, a banda convocou o renomado artista Andreas Marschall (Blind Guardian, Grave Digger, Running Wild, Hammerfall, etc) para compor a capa. Já o trabalho de layout do encarte foi feito por Jens Rydén (Bewitched, Vintersorg, Dimension Zero, etc), vocalista da banda de black metal Naglfar.
No âmbito dos licenciamentos, Afterlife teve lançamento mundial via carimbo Century Media Records incluindo o Brasil, no formato CD. Quanto ao mercado de colecionadores, ainda há o registro em Picture Disc, editado na época, e duas reedições alemãs (vinil preto e test pressing) chancelados pela Diabolic Might Records.