Morre Mark Adams, baixista original do Saint Vitus, aos 64 anos

Músico lutava há anos contra o mal de Parkinson

Por Luiz Athayde

Morreu, na última terça-feira (23), Mark Adams, baixista e um dos membros fundadores do Saint Vitus, aos 64 anos. A confirmação veio por um post privado nas redes sociais do guitarrista Dave Chandler (via Loudwire):

“Isso é a coisa mais difícil que já tive que escrever. Descobri ontem à noite. Não consigo dizer em voz alta. Estou arrasado em informar a todos que faleceu meu melhor amigo e co-fundador do Saint Vitus, Mark Adams. Os detalhes são vagos, pois ainda não conversei com a família. Ele nos deixou em 23 de maio de 2023, enquanto dormia. Estou tentando entrar em contato com alguém da família para saber mais”.

Ele continua: “Mark foi a melhor pessoa que já conheci. Ele era gentil com todos, mesmo aqueles que o prejudicaram. Nunca disse uma palavra ruim sobre ninguém. Sempre encontrava o lado bom em tudo, não importando o quão ruim fosse. Um ótimo cara para se estar ao redor. Nada será como antes. Deus te abençoe, meu querido amigo. Eu te amo”.

Por outro lado, o baterista Henry Vasquez, na banda desde 2009, compartilhou algumas fotos, escrevendo: “Com o coração extremamente pesado, fiquei sabendo esta noite do falecimento de um dos meus melhores amigos, Mark Adams.” Ele também observa que Adams foi um “grande amigo, solidário e leal até o fim”. Além de dizer o quão difícil era vê-lo sofrer do Mal de Parkinson.


Mark vinha lutando contra a doença há longos anos. Em 2018 foi lançada uma campanha GoFundMe para ajudá-lo com os custos relacionados ao tratamento. Seu primeiro período no Saint Vitus – seu nome foi inspirado na música “St. Vitus’ Dance”, do disco de 1972 do Black Sabbath, ‘Vol. 4’ – , grupo que ajudou a formar quando ainda se chamava Tyrant, durou de 1981 a 1991, quando lançou álbuns essenciais do doom metal, como Saint Vitus (1984), Hallow’s Victim (1985) e Born to Late (1986). Sem mencionar Mournful Cries (1988) e V (1990).

Após uma breve saída, retorna em 1992 e fica até 1996, e registra com a banda os álbuns C.O.D. (1992) e Die Healing (1995). O baixista sai novamente na sequência para retornar em 2003 e depois somente em 2008.

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